Meu carrinho de compras
Carrinho Vazio
25/02/2022

Os principais desafios do combate à pobreza menstrual no Brasil

Isso não é mimimi, são direitos humanos. A pobreza menstrual tem um impacto negativo em todos os aspectos da vida de mulheres e meninas. Uma em cada 10 meninas no mundo falta à escola enquanto está menstruada.

 

No Brasil, estima-se que sejam uma em cada quatro. A falta de condições econômicas para comprar absorventes e instalações sanitárias são alguns dos desafios, apontados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), para o combate à pobreza menstrual no Brasil.

 

O que é a pobreza menstrual

 

Como o nome sugere, a pobreza menstrual está relacionada à pobreza no sentido literal. Caracteriza-se pela falta de recursos, infraestrutura e até mesmo conhecimento das mulheres para realizar os cuidados que envolvem a própria menstruação.

 

Segundo a pesquisa "Pobreza Menstrual no Brasil: Desigualdade e Violações de Direitos" do UNICEF (veja quadro abaixo), trata-se de um fenômeno influenciado por desigualdades sociais, raciais e de renda.

 

A falta de infraestrutura adequada

Instalações inadequadas, especialmente em locais públicos, são uma grande barreira para manter uma boa higiene menstrual para mulheres e meninas. 

 

Isso inclui a falta de banheiros que garantam privacidade, segurança e dignidade, bem como a falta de opções para o descarte seguro de produtos menstruais usados e sem água e sabão.

 

A falta de acesso à água

 

"A pobreza menstrual não é apenas a falta de absorventes, também está ligada à falta de água, e isso é apenas a ponta do iceberg", disse Brena Mello, tocoginecologista e coordenadora do hospital de alto risco Fernando Figueira (IMIP), professor de medicina integrativa em Recife (PE).

 

Em qualquer método de absorção da menstruação, seja por meio de absorventes descartáveis, coletores menstruais ou toalhas, não há como manter a higiene adequada com a falta de acesso à água durante o ciclo menstrual. O absorvente precisa ser substituído quando ficar molhado, o coletor deve ser lavado com água corrente e as toalhas precisam ser lavadas com água e sabão, e secas ao sol para evitar o crescimento de bactérias. Mas como fazer isso sem água?

 

A falta de informação

 

As meninas muitas vezes não têm informações básicas sobre a menstruação, especialmente antes de começarem a menstruar. Milhares de meninas têm pouco conhecimento antes da primeira menstruação e se sentem despreparadas para lidar com a menstruação.

 

A falta de acesso a produtos menstruais

 

No Brasil e em outros países, mulheres e meninas mais pobres enfrentam desafios no acesso a produtos menstruais. Caso você não saiba, muitas meninas precisam usar papel higiênico como produto menstrual porque não conseguem comprar os produtos menstruais adequados. 

 

Como as meninas começam a menstruar por volta dos 12 anos, elas dependem de membros da família para comprar absorventes ou outros meios de controlar seu sangue menstrual. Isso está longe de ser uma prioridade quando as famílias estão em necessidade financeira.

 

Por fim...

 

Todos esses obstáculos têm um impacto direto na vida de mulheres e meninas em todo o mundo. No Brasil, existem alguns projetos sociais voltados ao combate da pobreza menstrual que ajudam mulheres com a doação de absorventes:
 

  1. Projeto Luna
  2. Absorvendo com Amor
  3. Fluxo sem Tabu
  4. Projeto Ciclo Novo
  5. Deixa Fluir com Dignidade
     

E aí, gostou do nosso conteúdo? Saiba que podemos ajudá-la especialmente quando se trata de cólicas menstruais! Quer saber como? Acesse esse link: www.obserantic.com.br.

 
 
 

Usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site. Ao continuar a navegação consideramos que você aceita utilização. Política de Privacidade